Umê ou Umeboshi- Veja os seus benefícios, como cultivar... frutiferas.com.br
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Umê

Prunus x Mume Sieb. & Zucc.

ume

Conheça o UMEBOSHI

 Os umeboshi são ameixas fermentadas em sal marinho durante mais de dois anos. As suas propriedades medicinais são indubitáveis: alcaliniza o sangue, tem efeitos antibióticos e antisépticos, previne a fadiga atrasa o envelhecimento. Deverá ser utilizada em caso de falta de apetite, diarreia, obstipação, intoxicação, náuseas, resfriados e gripes. O vinagre do umeboshi é ideal para temperos, molhos e condimentos. Está classificado dentro dos condimentos salgados tais como o sal, miso, molho de soja ou soyo.

 O emboshi tem um sabor ácido-salgado e por vezes ligeiramente adocicado, é em muito similar á ameixa de Elvas, tanto pela cor como pela textura fibrosa, depois de fermentada parece um damasco seco mas muito mais escuro.

 Os órgãos do nosso corpo mais beneficiados pela ingestão do umeboshi são o fígado, vesícula biliar (vinagre de umeboshi, ameixas de umeboshi), rins e bexiga (massa ou vinagre de umeboshi). Sem dúvida que o umeboshi é um condimento natural e a tradução literal de umeboshi é ume (ameixa) e boshi (seca).

 

 As ameixas umeboshi tornam-se mais pequenas e engelhadas durante os primeiros dias do processo de fermentação. Obtém-se fermentando as ameixas por maturar com sal marinho durante cerca de dois anos.

ume

Os seus benefícios são os seguintes:

  Alcaliniza o sangue e mantém o pH em equilíbrio;

  Contém grandes quantidades de minerais alcalinos, tais como ferro, cálcio, magnésio…

 ► Tem poder anti-séptico e antibiótico;

 ► Previne o stress, o cansaço e o envelhecimento;

 ► Alivia a acidez estomacal;

 ► Acalma problemas intestinais e digestivos;

  Previne o enjoo;

  Combate os vómitos durante a gravidez;

 ► Alivia dores de cabeça, resfriados e gripes.

Atenção!

 Não é aconselhável a sua ingestão durante a lactação, por bebês, hipertensos devido a quantidade de sal (sódio), doentes com gastrites e úlceras (devido a acidez e por ser um alimento fermentado), azia, diverticulose, no caso das pessoas que sofrem de candidíase não é aconselhável também, pois poderá estimular a produção do fungo que gosta de meios ácidos para se desenvolver.

 É aconselhável comer umeboshi a cada refeição, deste modo facilita-se o processo digestivo e a assimilação do que é ingerido (uma colher por refeição). O umeboshi está na lista dos fermentados mais recomendáveis para se consumir diariamente, até mesmo por crianças saudáveis e será recomendável uma ingestão pequena desse alimento por dia.

Introdução
Os Benefícios
Cultivo
o que siguinifica

Cultivando

 O umê ou damasco-japonês é uma frutífera arbórea de folhas decíduas, da família Rosaceae, cultivada em Taiwan e no Japão desde o século XIV. Originário da China Continental, o umê é de introdução relativamente recente (1970) no Estado de São Paulo. A sua flor é parecida com a da ameixeira.


 

 Os estudos no Instituto Agronômico (IAC) iniciaram-se em 1977, principalmente como porta-enxerto para pessegueiro. Difere do damasco ou abricô comum (Prunus armeniaca L.) pela capacidade adaptativa cosmopolita, produção de frutos menores, mais arredondados, meio amargos, daí não serem recomendados para o consumo ao natural. Pelos japoneses, é consumido principalmente sob conserva – “Umeboshi” – e, sob a forma de um tipo especial de licor – “Umeshu”- Em nosso meio, seus frutos poderiam ser misturados, em menor proporção, nas geléias e doces em massa, como por exemplo, com a polpa de ameixa ou pêssego, para lhes conferir mais aroma, sabor, acidez e consistência. Por envolver cerca de uma dezena de espécies botânicas, de características bem distintas, inúmeros cultivares do abricô japonês são conhecidos em todo o mundo. Entretanto, o material pesquisado no IAC pode ser originário do cultivar KOUME’ de Taiwan, e, provavelmente, da variedade botânica Mycrocarpa.


 

 Cultivares: lacume (IAC-3) frutos pequenos (6 a 8g), arredondados, de polpa amarela e caroço preso – película amarela e matiz rosado. Umecia (IAC-1) – frutos pequenos a médios (10 a 12g), de polpa amarela e caroço preso – película amarela e leve matiz rosado. Outras introduções produtivas e seleções locais de fruticultores da região de Botucatu (SP).


 

 Mudas e plantio: Utilizar mudas enxertadas dos melhores cultivares disponíveis sobre porta-enxertos de sementes do próprio damasqueiro (lacume, por exemplo) ou sobre porta-enxertos de pessegueiros Okinawa. Mudas de raízes nuas: plantio em julho a agosto; em recipientes: em qualquer época, de preferência na estação chuvosa.


 

 Espaçamento: 6 x 5m (armado-se as plantas) para plantios convencionais; 5 x 3m ou 4 x 2m para plantios adensados.


 

 Mudas necessárias: 333 e 666 a 1.250/ha, de acordo com o espaçamento.


 

 Controle da erosão: plantio em nível ou cortando as águas, em patamares ou banquetas nos terrenos declivosos, capinas em ruas alternadas, roçadeira no período das águas, e utilização de cobertura morta sob a copa das plantas.


 

 Calagem: de acordo com a análise de solo, aplicar o calcário para elevar a saturação por bases a 70%. Aplicar o corretivo por todo o terreno antes do plantio ou mesmo durante a exploração do pomar, incorporando-o por meio de aração e/ou gradagem.


 

 Adubação de plantio: aplicar, por cova, 2kg de esterco de galinha ou 10kg de esterco de curral bem curtido, 1kg de calcário magnesiano, 200g de P2O5 e 60g de K2O, pelo menos 30 dias antes do plantio. Em cobertura, a partir da brotação das mudas, aplicar ao redor da planta 60g de N, em quatro parcelas de 15g, de dois em dois meses.


 

 Adubação de formação: para plantios convencionais, de acordo com a análise de solo e por ano de idade, aplicar 40 a 120 g/planta de cada um dos nutrientes: N, P2O5 e K2O; o N em quatro parcelas, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.


 

 Adubação de produção: no pomar adulto convencional, a partir do 5º ano, dependendo da análise de solo e da meta de produtividade, aplicar, anualmente, 3t/ha de esterco de galinha, 15 t/ha de esterco de curral, bem curtido, 100 a 200 kg/ha de N, 20 a 120 kg/ha de P2O5 e 30 a 150 kg/ha de K2O. Após a colheita, distribuir esterco, fósforo e potássio, na dosagem anual, em coroa larga, acompanhando a projeção da copa no solo e, em seguida, misturá-los com a terra da superfície. Dividir o nitrogênio em quatro parcelas, aplicadas em cobertura, de dois em dois meses a partir do início da brotação.


 

 Observação: Para plantios adensados aplicar os adubos, no pomar em formação e no adulto, de modo similar aos plantios convencionais, reduzindo as dosagens proporcionalmente à área ocupada por planta.


 

 Irrigação: indispensável por florescer em pleno inverno, por sulcos, gotejamento ou em bacias; substituição parcial, proporcionada pelo uso de cobertura morta, em áreas de adequado equilíbrio híbrido.


 

 Outros tratos culturais: Capinas, poda de limpeza (esladroamento) no inverno com algum encurtamento dos ramos e desbrotas corretivas no verão, prescinde do desbaste dos frutos (menores também são aproveitados).


 

 Controle de pragas e doenças: cuidados especiais com as formigas cortadeiras; tratamento preventivo de inverno com calda sulfocálcica concentrada. Durante o período de frutificação pode ocorrer ataque de mosca-das-frutas; não há produtos registrados para controle até junho/97.


 

 Colheita: outubro a novembro, conforme o material cultivado e região. Safras significativas a partir do 2º ano de instalação do pomar; colheita manual dos frutos no estádio de vez.


 

 Produtividade esperada: 10 a 30 t/ha de frutos, em pomares adultos, em plantas enxertadas, com seis a oito de idade, em plantios racionalmente conduzidos e dependendo, ainda, do cultivar e do espaçamento adotado.


 

 Observação: O IAC, nos últimos dez anos, vem dando ênfase às pesquisas que visam ao cultivo de pessegueiros de diversas faixas de maturação, em pomares compactos, e explorados em porta-enxertos provenientes de sementes do damasqueiro japonês. Objetiva-se à seleção de clones uniformes, ananicantes, para dotar, com diversos graus de ananismo, as variedades de pêssego atualmente já disponíveis ao cultivo comercial, visando à sua exploração econômica intensiva, sob diferentes densidades de plantio.



 

Fonte: Boletim, IAC, 200, 1998.

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