Maná Cubiu
SOLANUM SESSILIFLORUM
Maná Cubiu, uma fruta repleta de benefícios!
A planta Maná Cubiu ou Solanum sessiflorum é originária da Amazônia e pertencente à família Solanaceae, juntamente com tomates, batatas, berinjelas.
O fruto é uma baga comestível vermelho, laranja ou amarelo. A pele fina, resistente é revestida com uma penugem que se parece com a do pêssego quando está verde. A fruta tem um sabor suave levemente parecido com o tomate, enquanto a polpa tem uma acidez agradável, como o limão.
Ainda oferece benefícios como alivio da enxaqueca, contribui para um sistema digestivo saudável e no alívio de perturbações gastrointestinais. Na medicina tradicional, ele é usado como anti-diabético, antiveneno, escabicida e para o tratamento de queimaduras.
O Maná Cubiu tem usos múltiplos e também tem um sabor distinto que não se compara ao sabor de outras frutas, tem baixo grau de açúcar, o suco de fruta tem um sabor agradável.
Enquanto frutas como mangas, laranjas, bananas, abacaxis , melancias, uvas, maçãs, etc, são comumente consumidos por todos nós, existem algumas frutas, que a maioria de nós não têm conhecimento. O maná é uma daquelas frutas raras, que são carregadas com os nutrientes e podem fornecê-lo com diversos benefícios de saúde.
Maná é um fruto nativo da Amazônia que foi domesticado pelos índios sul-americanos. O maná é rico em fibras, proteínas, vitaminas e sais minerais, que são utilizados por populações regionais como fitoterápicos (para controlar diabetes, ácido úrico, colesterol, queimaduras e micoses da pele). Esta é a razão pela qual este importante recurso genético poderia ser economicamente explorado pela sociedade amazônica.
O maná é rico em fibras, Ferro, Fósforo, vitamina B5, Vitamina C e possui elevada concentração de Niacina (Vitamina B3), três vezes maior que a berinjela e doze vezes mais que a beterraba. A vitamina B3 é essencial para o funcionamento do sistema nervoso e para o bom desempenho das funções cerebrais, além de promover benefícios para a pele, auxilia na redução da taxa de colesterol, dos triglicérides e dos níveis de glicemia no sangue.
Confira os benefícios da maná cubiú para saúde.
Para diabetes: Esta é a maior vantagem do maná, pois você pode reduzir os níveis de glicose no sangue e evitar a diabetes. É 100% natural e, portanto, não causa quaisquer efeitos colaterais como outros suplementos à base de químicos que são consumidos para controlar a diabetes.
Para a pele: O maná combate inúmeras doenças de pele, inclusive a seborreica e a acne, hidratando a pele. O maná age como protetor quando o assunto é câncer de pele.
Para o sistema nervoso: Seu efeito antidepressivo é maior e melhor do que os antidepressivos produzidos em laboratório, com a vantagem de não possuir contraindicações.
Para a enxaqueca: O maná é ótimo para melhorar a enxaqueca ou dor de cabeça crônica. Ele age no cérebro relaxando a musculatura cerebral, tonificando os nervos e os fortalecendo.
Outros benefícios do maná:
► Combate o Reumatismo Crônico;
► Combate Doenças da Pele;
► Auxilia no bom funcionamento da Bexiga, Rins e Fígado;
► Combate o vírus da gripe;
► Atua na síntese dos hormônios sexuais tornando-se um tônico sexual para homens e mulheres;
► Contribui para a eliminação de aftas e até o mau hálito;
► Reduz os sintomas de vertigem e síndrome de Méniérie (depressão);
► Purifica o sangue;
► Auxiliar no tratamento do carcinoma de próstata (tumor malígno);
► Combate a pressão alta;
► Combate a anemia.
Maná Cubiu
SOLANUM SESSILIFLORUM
Cultivando
Nome e significado: CUBIÚ vem duma língua indígena da Amazônia que significa “Planta ou casa das formigas”. Também recebe o nome de Cobio, Maná, Maná-cubiu, Tomate de índio e Topiro.
Origem: Nativa da floresta tropical amazônica, onde é encontrada com certa raridade, sendo mais comuns em roças abandonadas por tribos indígenas que a cultivam. A planta ocorre naturalmente no estado do Acre, Amazônia e Rondônia, Brasil.
Características: Arbusto bianual (que dura 2 anos) que cresce de 50 cm até 1,5 m de altura, com caule lenhoso de até 4 a 9 cm de diâmetro a 10 cm do solo; os ramos são desprovidos de espinhos mais são pruinosas (como que cobertos de pó) e pubescentes (cobertas de pelos densos e curtos). A planta é facilmente identificada por ter folhas grandes com o dorso da folha esbranquiçado e flores sésseis ou seja com haste ou suporte muito, sendo essa a base para o nome cientifico da espécie. As folhas são papiráceas (textura de papel), inteiras, ovaladas, com 30 a 60 cm de comprimento e 10 a 30 cm de largura, com ápice acuminado (ponta longa) e base arredondada e a margem é irregularmente lobadas ou partidas, formando dentes triangulares de 1 a 3,5 cm de altura; tendo nervuras largas e esbranquiçadas facilmente notadas. O pecíolo (haste ou suporte da folha) é cilíndrico e esverdeado, medindo 6 a 14 cm de comprimento. As inflorescências nascem nas axilas das folhas, são sésseis (desprovidas de pedúnculo ou haste) com 1 a 7 flores cálice (invólucro externo) pentalobado (com 5 recortes) piloso (coberto de pelos) e de cor esverdeada; a corola (invólucro interno) é formada de 5 pétalas brancas e agudas de 6 a 17 mm de comprimento. O fruto é elipsóide (comprido) ou arredondado com cálice esverdeado persistente, com casca fina, amarelada e pilosa, medindo 4 a 9 cm de comprimento por 4 a 6 cm de largura, tendo polpa acidulada com minúsculas sementes discoides esbranquiçadas.
Dicas para cultivo: Herbácea semi-perene (dura de 1 a 2 anos), de crescimento rápido que pode ser cultivada tanto no sol (mais com irrigação constante) como na sombra (onde se pode irrigar 2 vezes na semana). A planta resiste a temperaturas de até -1 graus se estiver na sombra de outras arvores ou se for coberta com um plástico na época da geada. Pode ser cultivada em altitudes variando desde o nível do mar até 1.800 m. O solo deve ser profundo, úmido, acido, com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho ou amarelado). É preciso plantas no mínimo 2 plantas para uma melhor frutificação. As plantas iniciam a frutificação com 6 meses após o plantio.
Mudas: As sementes são pequeninas, de cor branca ou creme e discoides, e após limpas sob peneira na água corrente e secas ao sol podem ser guardadas em frascos por mais de 2 anos. A germinação ocorre em 30 a 40 dias em qualquer tipo de substrato rico em matéria orgânica, poroso, deixado em ambiente sombreado. Convém semear duas sementes diretamente em embalagem individual, pois essa espécie desenvolve-se melhor assim. As sementes também podem ser semeadas diretamente em canteiros já preparados. É melhor plantar nos meses de setembro a outubro, e depois irrigar quinzenalmente. As mudas atinem 30 cm com 3 a 3 meses após a germinação.
Plantando: Deve ser plantada na sombra bosques com árvores grandes bem espaçadas, num espaçamento entre plantas 2 x 2 m. As covas devem ter 40 cm nas três dimensões e ser preparada adicionando 100g de calcário e 500 g de cinzas e 4 a 6 pás de matéria orgânica bem curtida, deixando curtir por 2 meses antes do plantio. A melhor época de plantio é de agosto a setembro, após o plantio convém irrigar 2 vezes por semana ininterruptamente.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação e eliminar os brotos que nascerem na base do caule. Caso o local tenha muito vento, convém fincar uma taquara para se amarrar a planta. Adubar com composto orgânico, pode ser 2 pás de composto orgânico bem curtido + 20 gr de N-P-K 10-10-10 distribuídos em sulcos a 10 cm do caule, no mês dezembro. Manter cobertura morta por volta do pé para manter a umidade.
Usos: Frutifica nos meses de dezembro a maio. A planta pode ser cultivada em vasos como ornamental, pois suas folhas grandes e frutos amarelos são de magnífica beleza. Os frutos também são muito bonitos e decorativos, mais podem ser consumida in-natura quando bem maduros, mais normalmente a fruta meio verdolengas é usada para enriquecer pratos salgados, como ensopados, refogados e sopas, podendo ser frito em rodelas como a berinjela. Com o fruto maduro se pode fazer um suco refrescante e ótimo para regularizar o colesterol e purificar o sangue.